Quinta-feira, 09 de maio de 2024

COLUNISTAS

Fabrício Attanásio

ESG e SUSTENTABILIDADE: Sobrevivência ou Competitividade? Como acelerar a implementação?

25/04/2024 08h53 | Por: Fabrício Attanásio

Vamos nos inspirar nos ótimos insights e experiências compartilhadas no 3ª Edição do Fórum ESG da Amcham Brasil, realizado nesta segunda-feira (22.04), no MASP em São Paulo, também transmitido ao vivo para todo o Brasil, e enfatizar as principais questões que as empresas precisam para liderar estratégias e práticas de ESG e consolidar seus resultados.

Para quem ainda não conhece, a Amcham Brasil é a maior entidade multissetorial do país e a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos. E promove conexões entre mais de 180 mil executivos, oferece conteúdo para o desenvolvimento de lideranças empresariais e atua na defesa de interesses transversais em temas como Brasil-EUA, competitividade, sustentabilidade, comércio internacional e investimentos. Fundada em 1919, é uma entidade sem fins lucrativos e apartidária, para saber mais acesse: https://www.amcham.com.br/ 

Quando falamos de ESG, sigla em inglês que corresponde às práticas ambientais (E, de environmental), sociais (S, de social) e de governança (G, de governance) ou de Sustentabilidade nos negócios, normalmente as primeiras questões que surgem são: 

1. Nós já fazemos nossa parte, pagamos impostos e geramos empregos; 
2. Já cumprimos a regulação e a legislação; 
3. Estamos muito bem, geramos ótimos resultados e lucro, não temos tempo e recursos para esses modismos; dentre outras

E, por aí vai...mas a grande questão a ser considerada é: no setor e mercado que a empresa atua, ESG e Sustentabilidade hoje é uma questão de Sobrevivência ou Competitividade? Ou melhor, amanhã e depois? Qual o comportamento e tendências do mercado e consumidores  atualmente e no futuro? Não saber essas respostas de forma consistente e fundamentada, já demonstra uma fragilidade e riscos para empresa, saber e não fazer nada, também.

Mas depois de estudar e analisar todas essas questões a empresa ainda tem dúvidas da importância da ESG e a Sustentabilidade em sua Empresa? Neste caso, sou muito sincero e enfatizo: SE VOCÊS NÃO ACREDITAM, NÃO IMPLEMENTEM! Porém, assumam as consequências e os riscos atuais e futuros dessa decisão. 

Neste contexto, dados interessantes da Pesquisa Panorama ESG 2024 realizada no Brasil, merecem serem destacados:

- 71% das empresas respondentes já adotam melhores práticas de ESG, um aumento de 24% na comparação com 2023 (47%).
Sobre o por que as organizações estão aderindo à Agenda ESG?
- 78% afirmam buscar ter um impacto mais positivo em questões ambientais e sociais
- 77% dizem que estão buscando fortalecer a reputação no mercado ao entrarem na agenda
- 63% estão na agenda para fortalecer a relação com os stakeholders

Sobre os principais desafios na Agenda ESG:

- 40% dificuldade de mensurar indicadores ESG 
- 32% ausência de uma cultura forte de ESG 
- 30% falta de recursos financeiros 

Agenda ESG é coletiva, mas deve ser conduzida pelos líderes empresariais (77%) e governamentais (67%), 52% dos respondentes acredita que a realização da COP30 no Brasil terá impacto positivo em sua organização. O pilar social é a prioridade para 72%dos respondentes, seguido de governança (68%) e ambiental (66%).

Afinal, como acelerar a implementação da agenda ESG e Sustentabilidade? 

Neste contexto, vamos conhecer alguns fatores críticos de sucesso que são fundamentais para sua implementação. Iremos começar com os fatores identificados da pesquisa apresentada no Fórum ESG Amcham. Onde os respondentes destacaram que para acelerar a implementação da agenda ESG, são necessários pelo menos três aspectos: 

  • a capacitação e desenvolvimento de lideranças e colaboradores (56%); 
  • a importância de integrar a sustentabilidade na estratégia de negócios da empresa (48%); 
  • a previsão de orçamentos específicos e recursos financeiros adequados para viabilizar as iniciativas ESG (47%). 

Podemos ressaltar que nesta capacitação e desenvolvimento das lideranças e colaboradores, precisa ser contemplado a Mindset (mentalidade) orientado a Inovação e Sustentabilidade/ESG, profissionais internos qualificados e/ou consultoria com experiência são fundamentais, além  dentre outros fatores, um bom Diagnóstico sistêmico da Empresa, e a partir do alinhamento a estratégia rever o modelo de gestão e operação é muito importante, assim como, quando necessário os processos, o sistema de gestão dos resultados e sua comunicação,  na busca de fortalecimento da Cultura da aprendizagem e evolução contínua da agenda ESG/Sustentabilidade na empresa.

O "Panorama ESG 2024", revela que a adoção de práticas de sustentabilidade e ESG pelas empresas no Brasil teve um avanço significativo no último ano, e a tendência é se intensificar.

Dentre muitas participações relevantes no fórum, gostaria de destacar as contribuições do CEO Natura &Co Fábio Colletti Barbosa, executivo experiente que integra o Conselho de Administração da AMBEV, dentre outras empresas.  Fábio afirma que ESG não é modismo, e é para todos os tamanhos de empresas, e que não existe receita de bolo, precisa aprender a compreender e criticar com conteúdo. As empresas estão cada vez mais, entendendo a necessidade de ESG, e destaco que elas estão implementando por: 1. Convicção; 2. Conveniência; 3. Constrangimento. Outro destaque foi a visão sistêmica que ele abordou,  no “E” tem S e G, dentro do "S”, tem; e tem E e S, dentro do G. Ou seja é um tema transversal.

Importante destacar que a implementação correta das práticas ESG e de Sustentabilidade tem como principal finalidade, ajudar na geração de resultados e na perenidade dos negócios, através das dimensões de governança e econômica, e de forma equilibrada com os compromissos assumidos com as dimensões social e ambiental. Assim, com certeza, adotando essas práticas de forma adequada, a sua empresa será reconhecida por seus stakeholders (internos e externos) e terá ainda mais competitividade no mercado, seja ele nacional ou internacional.  

E, VOCÊ, GOSTARIA DE AVANÇAR NA AGENDA ESG E DE SUSTENTABILIDADE EM SUA EMPRESA?

Estamos à disposição para lhe ajudar. ENTREM EM CONTATO!
 

Fabrício Attanásio

Tecnologias Sustentáveis e Tendências Tecnológicas 2024: Qual a relação com a Inovação e ESG?

27/02/2024 15h39 | Por: Fabrício Attanásio

Quando iniciei a coluna “Inovação & Sustentabilidade” no Portal SC Todo Dia, além do desafio de trazer uma perspectiva diferente e relevantes sobre estas temáticas, tinha o objetivo de abrir portas e oportunidades para outras pessoas também falarem sobre Sustentabilidade, ODS, ESG e Inovação. 

Atualmente, me sinto realizado e muito feliz por ter colegas com suas colunas contribuindo e ampliando a consciência e importância destes assuntos tão importantes para as pessoas, organizações e nosso planeta. Desde então, tenho defendido a integração das práticas de Inovação com a sustentabilidade, ODS e a ESG; e a tecnologia, neste contexto, não pode ficar de fora.
 
O reconhecido Gartner em uma publicação sobre tendências estratégicas, destacou que “Em 2025, 50% dos diretores de tecnologia da informação terão métricas de desempenho vinculadas à sustentabilidade da organização de TI”.

Essa e outras evidências demonstram uma tendência cada vez mais presente nas áreas de TI das organizações, demandando que os profissionais de tecnologia busquem conhecer e se aprofundarem sobre a sustentabilidade e ESG e a aplicação em suas áreas, para não ficarem fora desde movimento. 

As 24 tendências em tecnologia para 2024, com um olhar para Inovação, elaborado pela renomada Singularity University Brazil, juntamente com o Learning Village que integram o Ecossistema Ânima Educação presente em todo Brasil, onde tenho a oportunidade de fazer parte como professor universitário, dentre estas tendências, identifiquei 7 com relação direta com a sustentabilidade e ESG que são apresentadas a seguir. Cabe destacar, que existiam outras tendências com impacto indireto, que optei em não relacionar.

1.    Repensar a IA para um caminho mais sustentável
2.    Pilar ESG como modelo de negócio
3.    Desperte sua imaginação: enfrentamento aos desafios climáticos com inovação
4.    Cleantechs: tecnologia a serviço da mudança
5.    Descarbonização: o futuro financeiro sustentável
6.    Startups são cruciais para edificar o futuro das alternativas sustentáveis
7.    Preparo sustentável para o amanhã

Observa-se que essas 7 tendências em tecnologia, ligadas a sustentabilidade, ESG, Inovação e tecnologia, tem impacto muito significativo nos modelos de negócios praticados, envolvendo praticamente todos os setores da sociedade, desde startups, empresas, governo, entidades da sociedade civil organizada.

Apresentando várias oportunidades de negócios e de desenvolvimento de projetos, em prol da melhoria da vida das pessoas, organizações mais sustentáveis e o cuidado com o nosso planeta. Reforçando a importância deste trabalho integrado.

Gartner complementa seu estudo, afirmando que a tecnologia sustentável é um modelo de soluções digitais que pode ser usado para capacitar resultados ambientais, sociais e de governança (ESG).

• Tecnologias ambientais: Impedir, minimizar e adaptar-se aos riscos no mundo natural.
• Tecnologias sociais: Melhorar os resultados dos direitos humanos, bem-estar e prosperidade.
• Tecnologias de governança: Fortalecer a conduta nos negócios e a construção de capacidade.


 

Como já explicamos anteriormente, a inovação não é apenas tecnológica, mas neste contexto, a tecnologia torna-se muito relevante para que possamos realmente, solucionar ou transformar nossas organizações e o planeta de forma mais impactante e disruptiva, porém, para que isso aconteça, é necessário conhecer sobre o assunto, identificar e priorizar os problemas e demandas mais relevantes, e atuar de forma sistêmica na construção de soluções aliadas com a Tecnologia, a denominada TI Sustentável, onde pessoas capacitadas, a inovação, tecnologias e a sustentabilidade se unem para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para nossa e próximas gerações.

Assim, colocando em prática a Inovação integradas a ESG e Sustentabilidade. 

VAMOS JUNTOS, DESENVOLVER TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS, QUE IMPACTEM POSITIVAMENTE E TRANSFORMEM AS PESSOAS, NOSSAS ORGANIZAÇÕES E O PLANETA?!
 

 

Fabrício Attanásio

Você tem hábitos sustentáveis? Descubra sua pegada no planeta e transforme seus hábitos!

07/02/2024 15h02 | Por: Fabrício Attanásio

Já parou para pensar que seus hábitos e comportamento de consumo praticados em sua vida, podem impactar os recursos naturais de nosso planeta e as pessoas?

Há quem se defenda encontrando diversas justificativas em seu favor, para legitimar o argumento de não ter nada ver com isso, afirmando que é um problema de responsabilidade dos governos, das indústrias e assim por diante.  A analogia com  aquela conhecida passagem onde um barco tinha um furo e que a água estava entrando, e a pessoa que estava do outro lado não quis ajudar, justificando que o furo estava do outro lado do barco, o desfecho desta história todos nós conhecemos, e, infelizmente, não foi boa para todos que estavam no mesmo barco.

Por onde começar? Que tal por sua pegada no planeta!

Uma forma de nos autoavaliarmos é conhecer nossa Pegada no Planeta, a chamada Pegada Ecológica, uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo da população humana sobre os recursos naturais. Permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do nosso planeta. Avalia a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano. Assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (vegetais e grãos, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável, etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção dos gases de efeito estufa (Dióxido de Carbono - CO2, etc).

É só acessar o link http://www.footprintcalculator.org/home/pt,  responder os questionamentos e descobrir qual é a sua pegada ecológica. Dica: você pode mudar o idioma para o português. 

A partir do conhecimento de sua pegada ecológica, o site identifica quantos planetas seriam precisos se todos no planeta vivessem como você, assim como, qual o dia de sobrecarga na terra considerando seus hábitos de consumo. É uma oportunidade de refletir sobre seus hábitos e buscar torná-los mais sustentáveis. 

Pesquisa da CNI revela que 81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis 

A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) consultou 2.021 cidadãos com idade a partir de 16 anos em todas as unidades da Federação. O levantamento foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre os dias 18 e 21 de novembro de 2023. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95% e a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%, devido ao arredondamento.

Os brasileiros têm adotado ações relacionadas à conservação do meio ambiente no dia a dia, embora ainda haja espaço para expansão do consumo sustentável. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 81% adotam hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes, em 2022, eram 74%. Nos últimos seis meses: 

⦁    73% evitaram desperdício de água sempre e 17% na maioria das vezes, somando 90%; 
⦁    69% evitaram desperdício de energia sempre e 20% na maioria das vezes, somando 89%; 
⦁    50% reduziram a produção de lixo sempre e 28% na maioria das vezes, somando 78%; 
⦁    52% reutilizaram água sempre e 22% na maioria das vezes, somando 74%; 
⦁    47% separaram lixo para reciclagem sempre e 18% na maioria das vezes, somando 65%; 
⦁    45% reutilizaram ou reaproveitaram embalagens de produtos sempre e 25% na maioria das vezes, somando 60%; 
⦁    43% reutilizaram o uso de embalagens sempre e 27% na maioria das vezes, somando 70%;

Gosto e utilizo muito da frase de Gandhi, SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO! Hábitos cada vez mais sustentáveis devem ser uma prática de todos nós, e todos devem fazer sua parte, o governo, o setor produtivo, e a sociedade juntos. Precisamos transformar nosso país para uma economia mais sustentável e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cuidando com maior responsabilidade de nosso planeta e das pessoas.

É verdade que precisamos avançar na viabilização de produtos mais sustentáveis, na pesquisa 62% consideram difícil encontrar produtos sustentáveis em lojas e 45% não verificam se o produto que vão comprar foi produzido de forma ambientalmente sustentável. Os principais entraves para práticas sustentáveis apontados foram falta de campanhas de conscientização (19%), hábitos ruins (15%) e desconhecimento (15%).

3 dicas para começar a desenvolver hábitos mais sustentáveis?

Existem muitas formas de criar hábitos sustentáveis, vou citar três dicas que podem ajudar você a começar, caso ainda não tenha essas práticas. 

1.    Antes de comprar pare, pense e decida: na maioria das vezes compramos por impulso, reflita se realmente você precisa do que você está querendo comprar e qual a finalidade da compra, confesso que já comprei produtos que não precisava, mas também já comprei com o objetivo de ajudar o produtor rural, artesanal ou uma ação social.

2.    Cuide do desperdício: vivemos em um país com muitos recursos naturais e na maioria dos lugares fartura de alimentos e produtos, diferente de países que passaram por guerra ou escassez de recursos naturais, produtos e alimentos. Assim, desde a famosa prática de fechar a torneira quando escova os dentes, até a economia com energia, dentre outros, ajudam! Toda

3.    Consumo e práticas sustentáveis: comece aos poucos e vá ampliando as práticas, privilegie a aquisição e consumo de produtos sustentáveis, especialmente de produtores locais. Eles podem ser de diversas naturezas, seja de produtores rurais e familiares, artesãos ou industrializados. Escolha produtos com embalagens reutilizáveis ou biodegradáveis, alimentos orgânicos de preferência de produtores locais, busque separar o lixo para reciclagem, e assim por diante.
O importante é aos poucos adotar essas práticas no seu dia a dia, você fazendo sua parte com disciplina, irá transformá-las em hábitos sustentáveis que vão crescendo e sendo incorporados em sua vida ou organização sem mudanças muito drásticas. E ao final, já sabemos os resultados,  você ganha e todos nós também! 

VAMOS JUNTOS, DESENVOLVER HÁBITOS MAIS SUSTENTÁVEIS, EM NOSSA VIDA E EM NOSSAS ORGANIZAÇÕES!
 

Fabrício Attanásio

Planejando 2024 a luz da música “Fim de Ano” e da Inovação e Sustentabilidade

02/01/2024 16h30 | Por: Fabrício Attanásio

Quem já ouviu ou cantou o refrão da música “Fim de ano”? Essa canção escrita pelo jornalista e compositor David Nasser em parceria com Francisco Alves e interpretada originalmente pelo cantor paulista João Dias, em 1951:

“Adeus, ano velho!
Feliz ano novo!
Que tudo se realize
No ano que vai nascer!
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!”

Esse trecho desta conhecida música do Brasil, nos convida a acreditar que o ano novo será muito próspero, feliz e com muita saúde. É claro, que devemos pensar e acreditar que ele será! Mas, sabemos que querer não é poder! Para tanto, precisamos além de acreditar, agir, ou seja, colocar em prática ações que nos levam a alcançar esses objetivos tão nobres para nós e para todos que convivemos. 

Mas, como isso pode ser colocado em prática em nossa vida pessoal e profissional?

Primeiramente é importante destacar que não tenho a pretensão de esgotar todas as questões relacionadas a letra desta música, mas, refletir sobre o planejamento para 2024, a inovação e sustentabilidade a luz de alguns trechos desta canção, tanto para a vida pessoal e profissional.

“Adeus, ano velho! Feliz ano novo!"

Parece óbvio relembrar os acontecimentos do ano anterior, refletir sobre o que deu certo e o que não deu, e o que precisamos melhorar enquanto pessoa, assim como o que a empresa ou instituição que lideramos ou trabalhamos também precisa melhorar ou inovar para alcançar seus objetivos e metas.

Aqui surgem algumas questões importantes, uma delas está relacionada a periodicidade que você promove essas reflexões, minha recomendação é que você desenvolva o hábito de avaliar e refletir sobre os acontecimentos e suas atitudes perante eles de forma constante, não apenas uma vez ao ano. É claro que uma reflexão maior sobre o que aconteceu durante 2023 pode ser realizada no final do ano ou em outro momento, quando for necessário, buscando desenvolver uma cultura de aprendizado contínuo e evolução. 

Interessante é que se você melhorar e evoluir enquanto pessoa, essa mudança vai refletir numa melhoria e evolução profissional também. Então, dê adeus ao ano velho, mas, com esse compromisso com você, com seu desenvolvimento pessoal e profissional, e seu ano novo será mais feliz a partir dessa evolução. 


Que tudo se realize, no ano que vai nascer!

A força de acreditar e pensar de forma positiva já foi comprovada pela ciência, mas apenas pensar sem agir, não garante o que você deseja se realize. Sim, é preciso acreditar, mas colocar em práticas as ações necessárias para alcançar seus sonhos e objetivos. As metas surgem como conquistas que vão nos dando feedbacks que estamos no caminho certo, mas até chegar lá, normalmente temos muitos desafios e aprendizados, e a resiliência e a persistência para não desistirmos são grandes aliados. 
Mas, sem a avaliação e reflexão propostos anteriormente, fica muito difícil definir ou redefinir seus sonhos e objetivos rumo ao seu propósito, e como já dizia Sênica “Não existe vento favorável a quem não sabe onde deseja ir”. Desta forma, a recomendação além dessa avaliação, precisamos definir o destino, aonde queremos chegar, depois acreditar nele, mas acima de tudo mudar ou melhorar as atitudes e ações que nos levam a alcançar esses objetivos. Sem dúvidas, ajustando as rotas, combinados os ingredientes, acreditando e agindo os resultados serão alcançados. 
 
Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender!

Falando em resultados, quando você avalia ou defini aonde você quer chegar, você pensa nos resultados? Seus objetivos uma vez alcançados, vão gerar resultados como dinheiro, saúde, e assim por diante. Quem determina esses resultados é você mesmo, ou a empresa ou instituição, que você lidera e trabalha. Porém, você já parou para pensar no esforço ou impacto na sua qualidade de vida para alcançar esses resultados? Imaginar você alcançando esses resultados no futuro? Então, chegou a hora de pensar, porque existe um equilíbrio muito tênue entre dinheiro e saúde para gerar a prosperidade e forma saudável, ou um excesso de trabalho e dinheiro, que provocam falta de saúde e doenças que nenhum dinheiro do mundo compra. A recomendação aqui é focar na prosperidade e no equilíbrio com a qualidade de vida, buscando gerar riqueza sem gerar miséria como defende o amigo Márcio Bueno em seu livro, que preconiza a Tecno-Humanização metodologia criada por ele. 

Afinal, o que a inovação e sustentabilidade podem ajudar?

É mais comum utilizarmos os conceitos e práticas de inovação e sustentabilidade em empresas e outras organizações, mas podemos adotá-las na vida pessoal também.

No “Adeus, ano velho! Feliz ano novo! Considerando a sustentabilidade, podemos olhar para as dimensões Econômica, Social e Ambiental, aos Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ou até mesmo para as questões relacionadas a ESG, e escolher vários momentos durante o ano ou no final, para fazer um diagnóstico, avaliar a maturidade e a situação que se encontra, os acertos e erros cometidos, com a finalidade de melhorar e evoluir. É neste momento que surge a inovação como aliada da sustentabilidade e desempenho da organização, que ajuda a ir além de uma melhoria simples, podendo ser uma inovação incremental ou disruptiva, tecnológica ou não, em seus processos, produtos e serviços ou organizacional. 

Que tudo se realize, no ano que vai nascer! Tudo mesmo? Quando você tem um propósito e objetivos claros alinhados a sustentabilidade e ESG, você fará algumas escolhas difíceis, que farão parte de sua estratégia de futuro, mas que com certeza farão você chegar aonde quer, sem muitas surpresas e gerando resultados e impactos positivos para você, sua empresa ou organização e toda sociedade. A inovação pode ajudar na implementação desta estratégia e ajudar a realizar tudo que foi escolhido por você!

Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender!” O que adianta ter muito dinheiro no bolso e não ter saúde para dar e vender? Bom, aqui fica um grande dilema, mas se considerarmos a sustentabilidade, não como apenas o conceito utilizado erroneamente a questões ambientais ou sociais, mas o tripé da sustentabilidade que é baseado nos três pilares: social, ambiental e econômico, onde os três precisam estar interconectados para que realmente haja sustentabilidade. Eles devem sempre interagir de forma harmônica, garantindo a integridade do planeta e da sociedade durante o crescimento e desenvolvimento econômico, para satisfazer as nossas necessidades atuais sem prejudicar as gerações futuras. 

Assim, tanto na vida pessoal ou profissional, podemos ser mais sustentáveis e inovadores, pois, ambas precisam de praticamente a mesma coisa para serem desenvolvidas. 

O que eu desejo para você em 2024?

“Feliz ano novo! Que tudo se realize, no ano que vai nascer! Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!” Porém, de forma responsável, consciente, e acima de tudo, sustentável e inovadora, pois assim seremos pessoas melhores, e nossas empresas e instituições comprometidas com a transformação do mundo em um lugar melhor para nossa e para as futuras gerações.  SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO!

VAMOS JUNTOS, PROMOVER ESSA TRANSFORMAÇÃO EM 2024!

Fabrício Attanásio

Você já ouviu falar em Inovação Frugal e como ela contribui para o Desenvolvimento Sustentável?

25/10/2023 18h18 | Por: Fabrício Attanásio

Não? Então, chegou o momento de conhecer sua origem, seu conceito e, melhor ainda, exemplos e cases reais de inovação frugal. 

A mentalidade frugal surgiu nos mercados emergentes, especialmente na Índia e na China, em decorrência, principalmente, das adversidades e necessidades extremas das condições do mercado e de baixa renda (BHATTI e  ENTRESCA, 2013). Embora tenha estado presente na academia e os estudos terem sido intensificados nos últimos anos, o termo “inovação frugal” ainda é novo e pouco conhecido. 

Para Navi Rajdou, criador do termo e consultor de inovação no Vale do Silício, os empreendedores desenvolvem a habilidade de criar soluções criativas de baixo custo, e destaca a importância de as empresas descobrirem como aplicar essa estratégia, reutilizando recursos para atender às necessidades dos consumidores mais vulneráveis.  
A revista de negócios The Economist pode ser vista como uma das pioneiras, que combinou a frugalidade com a inovação quando publicou um artigo intitulado “Saúde na Índia: lições de um inovador frugal” (ECONOMIST, 2009). Outro conceito de Inovação Frugal que facilita a compreensão, afirma que a “Inovação que atende às necessidades de clientes com baixo poder aquisitivo, tipicamente localizados em mercados emergentes de baixa renda (SIMULA, HOSSAIN E HALME, 2015). Entre as características que aparecem com frequência, destacam-se 3 requisitos essenciais para definir uma inovação como frugal. São eles: a redução de custo, o foco em funcionalidades essenciais e a melhora na performance.

Exemplos e cases de inovação frugal
Um exemplo de inovação frugal, apresentado pelo próprio Navi Rajdou em uma entrevista à Casa Firjan, foi uma incubadora para bebês prematuros, onde no ocidente as incubadoras utilizadas custam U$ 20.000, cerca de 100 mil reais, foi criada uma inovação frugal onde a incubadora custa apenas U$ 200, cerca de 1000 reais e não precisa de eletricidade, e ela já salvou mais de 300 mil bebês prematuros no mundo, um exemplo incrível como esse de inovação frugal, fica fácil demostrar e compreender o impacto que ela pode gerar no mundo, e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável porém, pode parecer muito distante da nossa realidade. Muitos outros exemplos de startups ou empresas que vem criando inovações frugais no Brasil e no mundo, demostram que sua prática é uma realidade cada vez mais presente.

Existem vários exemplos de inovação frugal próximos da nossa realidade, mas gostaria de citar algumas desenvolvidas pelo brilhante trabalho que as(os) estimadas(os) pesquisadoras(es) do Grupo de Pesquisas em Desenvolvimento Sustentável (Greens) e do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Unisul, vem produzindo na área de pesquisa dedicada à inovação frugal, à população da base da pirâmide e à sustentabilidade.

Dentre as diversas pesquisas e inovações de impacto local e internacional, neste momento destaco algumas, como a criação da despolpadeira de butiá, uma inovação frugal pensada para atender uma necessidade da comunidade de extrativistas do município de Laguna em Santa Catarina, não somente com o objetivo de produção ou econômica, mas também com foco na preservação ambiental. "Nossos recursos naturais são escassos e a tecnologia deve estar a nosso favor, contribuindo com uma produção sustentável e acessível aos produtores locais", afirma prof. José Baltazar Guerra Diretor do Greens. Inovação que impacta positivamente a comunidade local e gera renda de forma sustentável. Outros exemplos de inovação frugal como o Projeto Beneficiadora de Mandioca e Projeto Carrinho Coletor de Lixo, dentre outros, ficam para apresentarmos em outro momento. 

Inovação Frugal é reconhecida no Prêmio Inovação no Ensino Superior
A última inovação sustentável que gostaria de destacar, foi o Desenvolvimento da Perfiladora de Fibra de Bananeira, uma máquina fundamentada no conceito de inovação frugal, incorporando suas características como de ser uma solução simples, acessível e eficaz, valorizando a simplicidade, sustentabilidade e eficiência. Máquina frugal foi projetada para extrair fibras de bananeira de forma eficiente, segura e acessível, atendendo às necessidades específicas das artesãs têxteis em Corupá, Santa Catarina. Inclusive este projeto recebeu recentemente uma premiação nacional do renomado Prêmio Inovação no Ensino Superior da SEMESP.  Os projetos contam com a participação das professoras Ana Regina de Aguiar Dutra, Anelise Leal Vieira Cubas, do professor José Baltazar Guerra Diretor e demais pesquisadores do Greens e PPGA da Unisul, aos quais parabenizo pelo excelente trabalho que vêm desenvolvendo, incluindo o pioneiro Seminário Internacional de Inovações Frugais realizado em Florianópolis neste mês. 

Acredito que ficou evidente com os exemplos, como a inovação frugal contribui para o desenvolvimento sustentável, os ODS e até a ESG, pois como ela gera inovações para a base da pirâmide e de forma sustentável, buscando resolver problemas que promovam a inclusão, redução das desigualdades, desenvolvimento econômico e socioambiental, isto é, uma inovação frugal, sendo efetivamente, uma inovação frugal, impacta positivamente e contribui significativamente para o desenvolvimento sustentável, caso contrário, será mais um ideia ou invenção que não fará diferença no mundo! 

 

Fabrício Attanásio

7 lições que o evento de Inovação na Indústria e o ODS na Prática nos ensinam

10/10/2023 16h49 | Por: Fabrício Attanásio

Primeiramente, gostaria de parabenizar a CNI - Confederação Nacional da Indústria, o Sebrae Nacional e a todos(as) envolvidos(as) na organização do 10º Congresso Internacional de Inovação na Indústria realizado em São Paulo, a organização foi impecável. 

Da mesma forma, parabenizar todos os signatários do Movimento Nacional ODS Santa Catarina (https://sc.movimentoods.org.br/) , especialmente o Comitê ODS de Tubarão e da Amurel que abrange os 18 municípios da região, foi lindo ver todos os setores e pessoas da sociedade representados nas ações em prol dos ODS em seus municípios.

É importante destacar que não tenho a pretensão de esgotar todos os aprendizados relacionadas a essas duas incríveis iniciativas, mas a partir delas, propor uma reflexão sobre alguns pontos que considero importante.

1. Alinhamento de propósitos - com o tema da Ecoinovação escolhido para o Congresso Internacional de Inovação, todo o conceito e conteúdos do evento giraram de forma muito coerente em torno da Sustentabilidade, ESG e Inovação, se conectando diretamente com a Agenda 2030 e ODS, podendo ser evidenciado em suas atrações, inovações e tecnologias voltados a Ecoinovação. E estão plenamente alinhados a causa do movimento nacional ODS de mobilizar pessoas e organizações de SC para a realização de práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a semana ODS na Prática que acontece na última semana de setembro, uma ação coordenada entre os Comitês Locais e seus signatários para dar visibilidade às iniciativas relacionadas aos ODS.

2. Precisamos valorizar mais o Brasil - muitos palestrantes internacionais falaram muito bem do Brasil no Congresso de Inovação, em todos os sentidos, desde seus recursos naturais até as pessoas e nossa cultura. E destacaram que temos a oportunidade de nos tornarmos um país de referência na Ecoinovação, agora será que estamos valorizando o que temos no Brasil? Aqui a pauta deve ser comum, a Agenda 2030 e os ODS, só terão êxito se as pessoas, o planeta, neste caso o Brasil, a prosperidade, parcerias e a paz aconteçam. Será que estamos realmente valorizando e aproveitando as oportunidades que temos de construir um futuro sustentável? 

3. Não deixar ninguém para trás - essa é a bandeira da Agenda 2030 e os ODS, mas o que surpreendeu foi Harris Pastides, presidente emérito da University of South Carolina, um dos painéis do Congresso Internacional de Inovação na Indústria, afirmar que seu sonho para o Brasil é que as tecnologias e inovação cheguem aos mais pobres...se isso não acontecer na visão dele, o Brasil não conseguirá alcançar o desenvolvimento almejado...só conseguirá com essa inclusão, destacou ele. É nessa direção que o Movimento Nacional ODS em SC atua, oportunizando a todos que participem, incluir as  tecnologias e inovações neste desenvolvimento é um desafio em alguns casos, mas não só necessário, fundamental para não ficarmos para trás enquanto país e não deixarmos ninguém para trás. 

4. Ecoinovação e as Tecnologias e Inovações – ficou evidente nas Tecnologias e Inovações voltadas a sustentabilidade, ESG e Ecoinovação apresentadas e demostradas no congresso, estão cada dia mais presentes em nossas vidas, mais acessíveis e viáveis. Um aspecto interessante é o aprendizado destas tecnologias e inovações a partir da sabedoria da natureza, beneficiando as pessoas e toda a sociedade. Sem dúvidas, associar as inovações e tecnologias a sustentabilidade, colocar em prática a Ecoinovação pode gerar grandes oportunidades. É claro que sabemos que para as demandas de trabalho do século XXI, precisamos nos qualificar e estar sempre atualizados, aqui surgem os desafios, como incluir todos neste processo de transformação? 

5. Consciência e atitudes sustentáveis – sem dúvidas, cada detalhe do congresso, os cenários sustentáveis, atrações, gestão dos resíduos e gases do efeito estufa, refletiram a consciência e atitudes individuais e coletivas, uma preocupação com a pegada de carbono e métricas ESG e Sustentabilidade do evento. Na mesma semana, as ações dos Signatários do Comitê ODS de Tubarão e demais regiões de SC agiram na direção Semana ODS na Prática, promovendo ações que contribuem para implementação da Agenda 2030 e ODS. 

6. É um caminho sem volta – Os riscos publicados pelo Fórum Econômico Global, fatores climáticos, práticas protecionistas dos países, exigências cada vez maiores das instituições financeiras, seguradores, etc.... São evidências que as Empresas e demais organizações e governo não podem ignorarem. Seja por obrigação ou por consciência, a Sustentabilidade e ESG, já é um caminho sem volta, atualmente para alguns mercados e setores é uma questão de sobrevivência e competitividade. Não é mais uma tendência, já virou realidade! E todos nós precisamos fazer nossa parte.

7. As pessoas que acreditam, fazem acontecer – você já viu algum voluntário não acreditar no que faz? Pois é, e nas empresas esse é o grande desafio, engajamento e comprometimento das pessoas. Tanto no evento, quanto no movimento ODS, as pessoas voluntariamente fazem acontecer. A grande maioria quando atuam em suas atividades profissionais, conseguem se comprometer da mesma forma, porque acreditam naquilo que fazem, ou seja, fazem a diferença porque acreditam na causa, no propósito. Essas são as pessoas que levaram a sua empresa ou organização para outro patamar.

Enfim, precisamos acordar! A realidade está aí, é possível inovar de forma sustentável, e, também gerar riqueza, crescer economicamente, mas cuidando da natureza e sendo justo com as pessoas. No entanto, precisamos ter de cuidar com as promessas ou propagandas enganosas, pois é a partir delas que surgem as famosas Greenwashing, etc., que denigrem a imagem e a reputação das empresas e pessoas, precisamos de mais coerência entre o que se fala e planeja, e o que se faz, necessitamos de atitudes e práticas que realmente façam a diferença!

A boa notícia é que existem muitas pessoas e empresas que já estão agindo nesta direção, e há muitas boas práticas corporativas e individuais inspiradoras, e, você?

FAÇA SUA PARTE! 
VAMOS, JUNTOS, PROMOVER ESSA TRANSFORMAÇÃO!

 

Fabrício Attanásio

ODS NA PRÁTICA: COMITÊ TUBARÃO E REGIÃO DA AMUREL PROMOVE O CIRCUITO E ODS DAY 

25/09/2023 21h18 | Por: Fabrício Attanásio

O Movimento Nacional ODS é um movimento social constituído por voluntários, de caráter apartidário, plural e ecumênico, articulado por Núcleos Estaduais. Que buscam cumprir com os compromissos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pelos 193 países membros das Nações Unidas, incluindo o Brasil, durante sua 70ª Assembleia Geral realizada em setembro de 2015, em Nova York. Por este motivo o mês de Setembro, especialmente a semana de 25 a 30.09 é celebrada a semana dos ODS. 
O Movimento Nacional de Santa Catarina, é considerado um dos maiores e mais engajados do Brasil, está organizado em 14 Comitês Locais que abrangem mais de 100 municípios de Santa Catarina, conheça mais em:

Comitê ODS Tubarão e Região da Amurel
O Comitê ODS Local em Tubarão e Região da Amurel em Santa Catarina (envolvendo os 18 municípios), integra esta rede de comitês que atua em SC e no Brasil, onde atuo de forma voluntária como Coordenador Geral, representando i-KOA Inovação & Transformação. 

Durante o mês de setembro os signatários estão realizando diversas ações em prol dos ODS, criamos um Circuito ODS em Ação, este Circuito integra e dá visibilidade as ações dos signatários dos municípios da região em prol dos ODS, realizadas no mês de setembro e na Semana ODS na Prática, que acontece entre 25 a 29 de setembro, O ODS na Prática é uma ação coordenada entre os Comitês Locais para dar visibilidade às iniciativas relacionadas aos ODS, realizadas em parceria com os signatários do Movimento.

São empresas privadas, Instituições de Ensino, Poder Público, Organização da Sociedade Civil e Pessoas Físicas da região da Amurel que estão fazendo a diferença. 
Confira a nossa programação a seguir. 

ODS DAY - Semana ODS na Prática Comitê ODS Tubarão e Amurel
Além dos diversos eventos apresentados na programação anterior, gostaríamos de convidá-los para participarem conosco do ODS DAY, que acontecerá na terça-feira dia 26.09 das 14h às 17h, de forma presencial no PARQUE DIAMANTE +ENERGIA em Capivari de Baixo – SC, um evento de integração, com apresentação de Projetos, Cases, Painéis, Oficinas, muito conhecimento e troca de experiências. E, é claro, muito ODS na PRÁTICA, este evento é organizado pelo Comitê ODS Tubarão e Amurel em conjunto com os Signatários da região.

Confira a programação, o evento é gratuito para todos os signatários e aberto ao público, porém as vagas são limitadas, você pode se inscrever pelo link:
 

A missão Movimento Nacional ODS é mobilizar e articular todos os setores da sociedade para promover o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em nível nacional, estadual e municipal até 2030. A construção de um mundo melhor, socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrado, formam a base dos valores que unem seus signatários.

A Coordenação Estadual do Movimento Nacional ODS SC realizará uma série de lives com as empresas apoiadoras oficiais. Participe e descubra como essas organizações estão contribuindo de maneira significativa para um futuro mais sustentável e inclusivo. Acompanhe as transmissões diárias no www.YouTube.com/MovimentoODSSC  às 10h a partir de segunda-feira, 25 de setembro!

Além disso todos os comitês locais promoverão várias ações e eventos em todo o estado. As ações da Semana ODS Na Prática ocorrem, de forma online e/ou presencial, simultaneamente nas cidades onde há comitês local e/ou signatários entre 25 e 30 de setembro.

Confira a programação completa da Coordenação Estadual e dos Comitês ODS na Prática 2023 | Movimento ODS Santa Catarina:
PARTICIPE E FAÇA SUA PARTE! 
VAMOS JUNTOS, TRANSFORMAR O NOSSO MUNDO NUM LUGAR MELHOR PARA NOSSA E PRÓXIMAS GERAÇÕES!

 

Fabrício Attanásio

Como a Ecoinovação e a Inovabilidade podem ajudar a tornar sua empresa ou organização mais inovadora e sustentável?

20/09/2023 18h27 | Por: Fabrício Attanásio

Os desafios do século 21 e da nova economia, associados a inúmeros episódios climáticos e escândalos éticos, dentre outros, vem se intensificando no Brasil e no mundo, agravando os problemas ambientais e sociais, e impactam o econômico-financeira das empresas e toda sociedade. Isso acontece porque a gravidade dos riscos associados provoca um aumento no custo do capital e consequentemente dos juros, por um outro lado os insumos e matérias-primas necessárias para o processo produtivo acabam aumentando também.

Diante deste cenário, as empresas e demais organizações estão buscando melhorar ou inovar o que já fazem, outras procuram descobrir novas oportunidades de mercados e inovar em novos negócios para se manterem produtivas e competitivas, não ficando para trás. A inovação, para algumas empresas e organizações ainda é um desafio, para outras já é uma realidade, e quando falamos que unir a Inovação e a Sustentabilidade, para a grande maioria é ainda mais distante de sua realidade, um desafio maior que elas não conseguem visualizar como factível e viável para o que fazem. 

Neste momento, surgem inúmeros cases que nos ajudam a entender que independentemente do tamanho ou setor da empresa, quando as lideranças e as pessoas querem fazer acontecer, a inovação e a sustentabilidade com seus resultados aparecem e a transformação acontece. 

Você sabia que tema do Congresso Internacional de Inovação da Indústria será ECOINOVAÇÃO?
Esse assunto, que inclusive dá nome a nossa coluna “Inovação e Sustentabilidade”, é tão relevante que a 10ª edição do Congresso Internacional de Inovação da Indústria, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sebrae, que acontece no final do mês de setembro em São Paulo, adotou o tema ECOINOVAÇÃO, com a finalidade de mostrar a importância da inovação voltada a sustentabilidade. 

A diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, destaca que o Congresso é uma oportunidade para empresários, representantes de governos e academia debaterem um tema essencial para o Brasil. “O maior evento de inovação da América Latina reúne especialistas de todo o mundo para discutirem um tema que impulsiona os países para o desenvolvimento e o crescimento. E, com o tema ecoinovação, queremos mostrar também a importância da inovação aliada à agenda de sustentabilidade, um assunto urgente. O Brasil tem condições de abrir muitas oportunidades em ecoinovação com energias renováveis, tais como o hidrogênio verde, e a descarbonização da economia”, diz Gianna Sagazio (CNI).

SC tem 12 finalistas no Prêmio Nacional de Inovação
E, para quem acha que estamos distantes dessa realidade, Santa Catarina tem 12 finalistas no Prêmio Nacional de Inovação que será apresentado no Congresso, ficando atrás apenas de São Paulo (16) na classificação entre os estados. Os Finalistas catarinenses são, EMPRESAS: Nanoativa, Nanoscoping, Christal, Kemia Tratamento de Efluentes, Nanovetores e Tupy. PESQUISADORES INOVADORES: Letícia Mazzarino. ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO: Ecossistema de inovação de Florianópolis. Cabe ressaltar que algumas empresas são finalistas em mais de uma subcategoria.

Participe!

Estarei lá e trarei muitas novidades e inovações para compartilhar com vocês...

Mas afinal, o que é ECOINOVAÇÃO e INOVABILIDADE (INNOVABILITY)?
O conceito de ecoinovação pode ser compreendido e analisado em três dimensões: seus objetivos, o foco principal, seus mecanismos  e métodos para introdução de mudanças e seus impactos sobre as condições ambientais (OCDE, 2009). O Banco Mundial, complementa o conceito de ecoinovação afirmando que o “desenvolvimento e comercialização de novas formas de solução para os problemas ambientais através de melhorias na tecnologia, com uma ampla interpretação de tecnologia, de forma a envolver melhorias no produto, processo, organizacionais e de mercado. [...] compreende muitas tecnologias fundamentalmente diferentes para alcançar um crescimento mais recurso-eficiente, limpo e resiliente”.

Outro termo novo e ainda pouco conhecido, relacionado é a inovabilidade, ou em inglês, innovability, o conceito traz a perspectiva de associar a inovação e sustentabilidade na geração de produtos e serviços de uma empresa. Na prática, a inovabilidade é mais um avanço do ecossistema de inovação, no sentido de promover estratégias de desenvolvimento competitivo, rentável e com responsabilidade socioambiental (Sebrae). Inovabilidade induz desde o início que as soluções sejam criadas e desenvolvidas de forma inovadora e sustentável.

Inovabilidade (Innovability) e Ecoinovação são dois termos que se destacam atualmente quando o assunto é inovação para a sustentabilidade. Porém, é preciso destacar que há um grande debate na literatura quanto ao termo e ao conceito que melhor definem a intersecção entre inovação e sustentabilidade. “Ao que parece, encontrar um ponto conciliador que permita abarcar todas as nuances existentes em inovação e sustentabilidade tem demandado grande esforço dos estudiosos da área. “Inovação Verde”, ”Inovação Ambiental”, “Inovação Sustentável”, “Ecoinovação” e, talvez o mais novo de todos, o “Inovabilidade” são termos, os quais conectam em seu corpo teórico a inovação à aspectos da sustentabilidade e que surgiram ao longo das últimas décadas na área acadêmica, dentro das empresas, em organizações governamentais, e em especial as organizações multilaterais.” (INVENTTA)

Como ser uma empresa ou organização mais inovadora e sustentável?
Inicialmente é importante destacar que não existe uma receita única e milagrosa, porque depende muito da cultura da empresa, setor e mercado de atuação, porte, etc, mas podemos indicar algumas práticas que podem ajudar. Os conceitos e práticas de ecoinovação e inovabilidade ajudam, mas precisamos muito mais. 

O ponto de partida sem dúvidas é a Liderança da empresa querer promover essa transformação e patrocinar o trabalho a ser realizado. A seguir seguem algumas etapas que entendemos que podem ajudar:
1.  Mindset (mentalidade) das Lideranças orientado a Inovação e Sustentabilidade
2. Diagnóstico sistêmico da Empresa
3. Estratégia alinhada à Inovação e Sustentabilidade 
4. Modelo de gestão e operação mais adequado para empresa
5. Processos ágeis de gestão da inovação e sustentabilidade
6. Pessoas e cultura voltados a inovação e sustentabilidade
7. Sistema de gestão dos resultados que inclua a inovação e sustentabilidade
8. Cultura da aprendizagem e evolução contínua 

A experiência que temos em implantação desta nova forma de fazer negócios nas empresas e organizações, demostra que da mesma forma que existem muitos problemas e desafios, a Mindset (mentalidade) capaz de olhar a realidade atual e identificar várias oportunidades e rapidamente aproveitá-las, está cada vez mais presente no mercado, assim, este cenário para algumas empresas e organizações pode parecer estar muito distante, porém, está mais próximo do que se imagina, basta estarem abertos a novas possibilidades, que num futuro próximo podem se transformarem em grandes ganhos de produtividade e competitividade, seja para seu negócio e atuação atual ou em novos negócios e soluções inovadores e sustentáveis.

FICA O CONVITE, TORNE SUA EMPRESA OU ORGANIZAÇÃO MAIS INOVADORA E SUSTENTÁVEL!

 

Fabrício Attanásio

Ecossistemas de Inovação: o poder da transformação

05/09/2023 19h06 | Por: Fabrício Attanásio

Sou da época que o termo Ecossistema não era utilizado na Inovação e no Empreendedorismo, hoje é comum ou melhor em alguns casos já virou clichê. Desde da descoberta do fogo a inovação acontece, é claro, considerando o níveis e necessidade de conhecimento, desenvolvimento humano e tecnológico de cada época. Os Ecossistemas de Inovação bem desenvolvidos são fundamentais para a competitividade, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida das pessoas de qualquer lugar do mundo.

Mas, realmente você sabe o que é um Ecossistema de Inovação?
Trabalho há alguns anos com os conceitos e práticas relacionadas ao desenvolvimento de Ecossistemas de Inovação de forma sistêmica, a partir da Hélice Quádrupla (Universidade-Empresa-Governo-Sociedade), mas hoje vou deixar de lado os conceitos, para convidá-los a compreender o que é um Ecossistema de Inovação e sua capacidade de potencializar a transformação, por meio desse sensacional Documentário "Ecossistemas de Inovação". ASSISTAM, é uma verdadeira aula sobre Ecossistemas de Inovação, confesso que em alguns momentos até me emocionei, o poder da transformação por meio do conhecimento e inovação é extraordinário. Uma inovação pode acontecer em qualquer lugar, de qualquer forma. Um Ecossistema de Inovação e Empreendedorismo é um conjunto de atores e elementos necessários para que a inovação e os empreendimentos inovadores aconteçam, ou seja, um solo fértil para o seu desenvolvimento. Quem quiser saber mais sobre Ecossistemas de Inovação acesse o site http://centrosdeinovacao.sc.gov.br/ecossistema-de-inovacao/ ou entre em contato comigo.


VÍDEO: 

Fiquei muito feliz em ver muitos amigos de Santa Catarina e de vários outros estados do Brasil participarem deste documentário incrível.
Um filme que conta com a narração de Silvio Meira, cruzou o Brasil para descobrir onde brota a inovação capaz de criar soluções para problemas locais e globais. Pessoas, tecnologias, investimentos e conhecimentos que se conectam para transformar o futuro e melhorar a vida das pessoas. Foram percorridos cerca de 20 mil km para conhecer alguns dos principais Ecossistemas Brasileiros de Inovação:

- Porto Digital – Recife/PE
- Tecnopuc e Instituto Caldeira – Porto Alegre/RS
- Rota da Inovação - Florianópolis/SC
- G10 Favelas – São Paulo/SP
- Parque Tecnológico – São José dos Campos/SP
- Unicamp- Campinas/SP
- Distrito de Inovação-Tech hub Manaus, Sidia – Manaus/AM
- Vale da Eletrônica – Santa Rita do Sapucaí/MG

Conhecer e valorizar o passado para CRIAR O FUTURO AGORA, como fala Silvio Meira.
Parabéns a todos os envolvidos na produção do documentário, uma grande contribuição para acesso ao conhecimento, inclusão social e desenvolvimento da inovação.
Para interagir com o novo colunista, os leitores poderão entrar em contato por meio do WhatsApp, no número (48) 98827.8246, ou acompanhar seu perfil no Instagram, ao clicar neste link.

 

Fabrício Attanásio

ESG e as oportunidades de negócios para empresas e startups: construindo um futuro sustentável

22/08/2023 16h58 | Por: Fabrício Attanásio

Segundo pesquisa realizada pela consultoria KPMG (2023), 76% das empresas brasileiras já incluem as práticas ESG em suas estratégias de negócio. A pesquisa também aponta que as empresas que adotam medidas sustentáveis têm mais chances de conquistar a preferência do consumidor, uma vez que os clientes estão cada vez mais conscientes em relação aos impactos ambientais e sociais das empresas.

Há quem considere a ESG e até mesmo a sustentabilidade uma moda ou apenas uma nova tendência passageira. Porém, quando analisamos os problemas, desafios e os comportamentos de consumo e dos investidores mundiais relacionados as práticas ambientais, sociais e econômicas, sinalizam que é um caminho sem volta, onde as empresas e demais organizações são demandadas para reverem suas práticas e torná-las mais sustentáveis e inovadoras.

Vários desastres naturais ou por imprudência e falta de gerenciamento adequados dos riscos, vem acontecendo no Brasil e no mundo ao longo da história. Esses eventos começaram a influenciar os investidores e instituições financeiras a adotarem exigências maiores do que até então eram exigidas pela responsabilidade social corporativa e a própria sustentabilidade.

Em 2020, a carta escrita pelo influente Larry Fink da BlackRock aos CEOs, afirmando que os riscos de investimento apresentados pelas alterações climáticas e seu impacto profundo na precificação do risco e dos ativos em todo o mundo, e que a sustentabilidade deve ser o novo padrão de investimento, caiu como uma bomba! No Brasil, seguindo essa influência global e associados principalmente ao rompimento das barragens e outros escândalos, o fundo soberano na Noruega e outros fundos internacionais deixaram de investir em empresas brasileiras.

Mas, afinal o que significa ESG?
O termo ficou conhecido a partir de 2004, por meio de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (em português, “quem se importa ganha”). Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. O ano de origem é incerto, mas relatos apontam que a partir de Década de 60, começou a despertar o interesse do mercado financeiro por empresas mais responsáveis, me relação aos seus impactos.

O ESG, sigla em inglês que corresponde às práticas ambientais (E, de environmental), sociais (S, de social) e de governança (G, de governance) e não deve ser confundido com responsabilidade social corporativa ou com a área de sustentabilidade.

Neste contexto, o Fórum Econômico Mundial e demais organismos mundiais tem intensificado o acompanhamento dos riscos globais. A Pesquisa de Percepção dos Riscos Globais de 2022-2023 do Fórum Econômico Mundial, apresenta a seguir os Riscos globais classificados por gravidade no curto e longo prazo. 

Pode-se identificar na figura as questões ambientais e sociais impactando drasticamente a economia, sendo essa a principal preocupação dos países, pois sem uma economia saudável e próspera, dificilmente a dimensão social será bem desenvolvida e o meio ambiente infelizmente pagará a conta, e em última instância todos nós.

O investimento com foco em ESG, além do retorno financeiro, busca também, em primeira instância, mitigar riscos ambientais, sociais e de governança para proteger valor, ou ainda, adotar práticas positivas nestes três âmbitos, para aumentar seu valor. (QUINTESSA, 2021). Assim, dentre outros conceitos, entende-se que a ESG está centrada nos interesses e exigências dos Investidores (Bancos, Fundos, Seguradoras, etc.), na Gestão dos riscos ESG que impactam o resultado financeiro e a criação ou destruição de valor da empresa (ROCHE, 2023).

Diante disso, padrões, diretrizes e critérios ESG estão a cada dia tornando-se mais rigorosos. O PRI (Princípios do Investimento Responsável), que hoje possui milhares de instituições financeiras como signatários, inclusive no Brasil, assim como os Princípios de Equador, Padrões de desempenho do IFC, estão sendo adotados por exemplo pelos Bancos, e padrões e frameworks como GRI, SASB, TCFD, CDP, dentre outros, uma verdadeira sopa de letrinhas, também integram esse grande movimento mundial com a finalidade principal de Gestão dos riscos e dos custos do capital, mas também contribuem de forma responsável, sustentável e acima de tudo ética para o desenvolvimento.

Mas, o que isso tem a ver com as empresas e startups?
Bom, considerando o cenário atual, os bancos, seguradoras e investidores para emprestarem ou investirem recursos em empresas e startups, estão exigindo cada vez mais critérios e métricas mais rigorosas relacionados a ESG. Sob uma outra perspectiva, as grandes e médias empresas começam a exigir também de seus fornecedores práticas ESG para atenderem as exigências de acionistas e investidores, neste momento surgem os desafios e as oportunidades.

Globalmente são US$ 35 trilhões (R$ 165,9 trilhões) em ativos que estão sob gestão de fundos ESG, 36% do total, segundo a Global Sustainable Investment Alliance. No relatório ESG Radar 2023 da consultoria e serviços digitais Infosys,  o estudo afirma que os investimentos em ESG nas organizações devem chegar a US$ 53 trilhões até o ano de 2025, um terço dos ativos globais sob gestão. As Bolsas do Mercado financeiro mundial e brasileiro (B3) estão atentar a esse movimento global, inclusive existem Índices distintos, relacionados a sustentabilidade e Índices associados a critérios e métricas ESG.

O ESG Report 2023 realizado pelo Distrito apresentado a seguir, é o resultado do mapeamento de startups que estão ajudando nosso país a se tornar melhor e mais sustentável, dentro dos critérios ESG. Os números demonstram à importância da pauta, são quase US$ 2,5 bilhões investidos nas 950 startups existentes que possuem soluções voltadas para práticas ESG, demostrando um crescimento de mercado em relação aos anos anteriores. Para quem ainda não está familiarizado com as Startups, Steve Blank a define como “uma organização temporária em busca de um modelo de negócios repetível e escalável”, voltada a promover impactos significativos para as pessoas e sociedade.

Eu por exemplo, fui convidado este mês para ser avaliador em um Pitch (apresentação) de negócios, para a avaliação de soluções inovadoras das startups focadas em ESG, além disso, temos sido muito demandados por empresas e desenvolvido a partir da i-KOA Inovação & Transformação (https://ikoa.com.br/), consultorias e capacitações em  ESG e Sustentabilidade que tem ajudado as empresas e startups a avançarem na adoção e implantação em seus negócios.

Uma pesquisa realizada pela consultoria KPMG, “76% das empresas brasileiras já incluem as práticas ESG em suas estratégias de negócio. A pesquisa também aponta que as empresas que adotam medidas sustentáveis têm mais chances de conquistar a preferência do consumidor, uma vez que os clientes estão cada vez mais conscientes em relação aos impactos ambientais e sociais das empresas” (KPMG, 2023).

Existem muitos desafios relacionados a implantação da ESG, mas também muitas oportunidades de negócios para as empresas de todos os portes/segmentos e para as Startups! E,

VOCÊ, E SUA EMPRESA OU STARTUP, VAI FICAR DE FORA DESTA TENDÊNCIA QUE JÁ VIROU REALIDADE?
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Fabrício Attanásio

Inovação & Sustentabilidade

Administrador, professor universitário, palestrante e consultor com experiência de mais de 20 anos em organizações nacionais e internacionais. Idealizador e CEO da i-KOA Inovação & Transformação. É cofundador e coordenador-geral do Comitê ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) de Tubarão e região da Amurel do Movimento Nacional ODS de Santa Catarina.

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