Votação ocorreu durante sessão plenária; 6 vereadores estiveram ausentes
A câmara municipal de Florianópolis, em sessão nesta quarta-feira (13), rejeitou uma moção de aplauso ao empresário Luciano Hang, da Havan.
Foram 10 votos contrários e sete votos favoráveis à proposta apresentada pelo vereador Maikon Costa (PL). Votaram contra a proposição:
Adrianinho Flor (Republicanos)
Afrânio Boppré (Psol)
Carla Ayres (PT)
Dalmo Meneses (DEM)
Diácono Ricardo (PSD)
Edinon Manoel da Rosa, o Dinho (DEM)
Jeferson Backer (PSDB)
Josimar Pereira, o Mamá (DEM)
Pri Fernandes (Podemos)
Rodrigo Cássio (PSC)
Votaram a favor:
João Paulo Ferreira, o Bericó (PSL)
Gabriel Meurer (Podemos)
Gilberto Pinheiro, o Gemada (Podemos)
João Cobalchini (DEM)
Maikon Costa (PL)
Marcelo da Intendência (Republicanos)
Maryanne Mattos (PL)
Ausentes:
Cintia Mendonça (Psol)
João Luiz da Bega (PSC)
Manu Vieira (Novo)
Marcos José de Abreu, o Marquito (Psol)
Renato Geske (PSDB)
Roberto Katumi (DEM) - Presidente da Casa
MAIS SOBRE HANG
Luciano Hang, que na última segunda feira (11) completou 59 anos de idade, é um empresário brasileiro, co-fundador e proprietário da Havan, uma das maiores redes de lojas de departamentos do País, com mais de 150 lojas em todo o território nacional.
Sua fortuna está estimada em aproximadamente US$ 3,6 bilhões. Atualmente é o 21° mais rico do Brasil, segundo a revista Forbes.
A proposição rejeitada pelos vereadores de Florianópólis na votação, pretendia homenagear o empresário catarinense, que tem em sua rede de lojas, cerca de 22 mil funcionários em todo o país, “por serviços prestados à geração de renda, ao empreendedorismo e ao debate democrático de pautas políticas, sociais e econômicas”.
CÂMARA JÁ HAVIA REJEITADO HONRARIA A OUTRA PERSONALIDADE
Em Dezembro de 2020, mês de encerramento da legislatura passada, os vereadores rejeitaram, em segunda votação, o título de cidadão honorário ao músico e ex ministro da cultura Gilberto Gil.
Com a aprovação na primeira votação, houve duras críticas da população da capital diante da proposição apresentada pelo vereador Afrânio Boppré (PSOL), que tinha como justificativa, a retratação de Florianópolis com o músico, preso com maconha para consumo em 1976, enquanto hóspede de um hotel no centro da Capital.
Diante da repercussão negativa, vereadores que tinham votado a favor da honraria na primeira votação, mudaram o voto na segunda e última por se sentirem pressionados.
Assim, a proposta foi rejeitada e acabou sendo arquivada.