Extraído como óleo da parte carnuda das azeitonas, o fruto da oliveira (Olea europaea), segundo explica a Encyclopedia Britannica (plataforma de ensino baseada no Reino Unido), o azeite de oliva tem sua maior produção mundial alocada na Espanha, mais precisamente na região da Andaluzia. Outros produtores incluem ainda a Itália, a Turquia, a Austrália e partes da Califórnia, nos Estados Unidos. O Brasil também produz azeite de oliva, ainda que em menor escala.

Vale ressaltar que com esse óleo também é possível fazer produtos cosméticos, de higiene pessoal e até farmacêuticos, conta a Britannica. Mas é na culinária que ele se destaca e têm benefícios à saúde reconhecidos pela medicina – quando consumido de maneira correta. 

A seguir, conheça alguns deles.

Por que o azeite de oliva é bom para a saúde?

O azeite de oliva é considerado uma “gordura saudável” para o organismo humano e adicioná-lo na dieta de todos os dias pode ter impacto positivo na saúde – do alívio da pressão alta até a ajuda para perder peso. 

Um artigo sobre saúde e bem-estar do site da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lista seis importantes benefícios do azeite de oliva para a saúde. São eles: 

Ajuda no controle do colesterol: o azeite diminui a quantidade de LDL (conhecido como colesterol ruim) que circula no corpo;

Previne doenças cardíacas: segundo o artigo da universidade brasileira, isso se dá justamente através do controle dos níveis de colesterol e, assim, da ação de evitar que artérias fiquem entupidas com placas de gordura que viajam no sangue;

Protege o coração: segundo já se estudou, o azeite de oliva age contra danos causados pelos radicais livres e possui propriedades antioxidantes;

Ajuda na diminuição de inflamação no organismo: o efeito se deve à presença da vitamina E e de outras substâncias anti-inflamatórias em sua composição, informa a UFRJ;

Previne o envelhecimento precoce: essa ação se dá por causa do combate aos radicais livres que estão relacionados ao envelhecimento das células;

Age diminuindo o risco de câncer e doenças inflamatórias crônicas: isso porque, como dito, o azeite de oliva é rico em substâncias anti-inflamatórias.

O azeite de oliva extra virgem é o melhor para a saúde

Apesar de existirem vários tipos de azeite, aquele que se encaixa na definição de extra-virgem é considerado pelos especialistas como o mais saudável. “Isso acontece porque ele não passa por processos de refinamentos e, assim, seus nutrientes conseguem ser mantidos”, explica o artigo da universidade fluminense. 

O azeite de oliva virgem também consegue manter seus nutrientes, reforça a UFRJ, e pode ser uma opção geralmente um pouco mais barata de se consumir o produto.

Sendo uma gordura vegetal natural, o azeite tem cerca de 98% de sua composição química formada por triglicéridos, fosfolípidos e ácidos graxos livres, informa o Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora, em Portugal – um país que também é produtor de azeite de oliva no mundo.