O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou o recolhimento e interrupção imediata da comercialização de 10 marcas de azeite de oliva extravirgem dos mercados. A medida é cautelar e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, deflagrada pela fiscalização da pasta contra um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados. 

As marcas são Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara, Vincenzo, Az Azeite, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Don Alejandro, Mezzano e Uberaba. A orientação é que os fornecedores recolham os produtos e notifiquem o Ministério pelo canal Fala.BR, para que a ação fiscal necessária possa ser realizada para a correta destinação desses azeites. 

Para as pessoas que já adquiriram os produtos fraudados, a orientação é que parem de consumi-los, solicitem uma substituição e denunciem o local e o endereço onde o item foi comprado.

A adulteração mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e fragrâncias artificiais. Também há casos de azeite de oliva refinado sendo vendido como azeite extra virgem. Para evitar comprar um azeite que não está em conformidade com os critérios de classificação do azeite de oliva, o consumidor deve verificar a procedência e a qualidade do produto, evitando comprar produtos que apresentem preços muito abaixo do mercado.

Na ação do Mapa, a indústria foi fechada cautelarmente e foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva adulterado, bem como vários tipos de rótulos e embalagens.