Na tarde de quinta-feira, o ativista negro, LGBT e militante do PSOL, Erick Cardoso, sofreu um suposto caso de racismo. O jovem foi abordado em uma rua, no bairro Santa Bárbara em Criciúma, por policiais militares que procuravam um indivíduo, que estava foragido e mantinha características parecidas com a de Erick, tais como, o cabelo encaracolado e amarelo, além da utilização da camiseta cinza.

Representantes do Movimento Negro estão se organizando para registrar um boletim de ocorrência, seguido de denúncia na corregedoria da PM e posteriormente uma ação conjunta, contra as abordagens policiais na cidade, que consequentemente será encaminhada ao Ministério Público. O PSOL emitiu uma nota em solidariedade ao jovem e cobrou providências, perante ao Governo Municipal. “Não houve qualquer tipo de violência, não foi realizado qualquer tipo de contato físico ou ação racista.

O motivo da abordagem feita, prevista no código penal, estava devidamente embasada, porque batia com as características do cidadão sendo procurado. Após abordado e constatado que não havia nada de errado com esse homem, ele foi liberado”, salientou o tenente-coronel Sandi Sartor em entrevista para a repórter Daiana Carvalho.

O jovem realizou um depoimento dos fatos no Instagram! 

Confiram a entrevista com o tenente-coronel Sandi Sartor: