Filho do ex-presidente Bolsonaro é acusado em investigação criminal no Distrito Federal
Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outras cinco pessoas foram oficialmente tornadas réus pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, acusados de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. A decisão, proferida pela 5ª Vara Criminal na segunda-feira (25), dá início ao processo judicial, onde os acusados terão 10 dias para apresentar defesa escrita após serem intimados. As acusações envolvem a manipulação de documentos para obter empréstimos bancários baseados em declarações de faturamento falsas da empresa RB Eventos e Mídia, pertencente a Jair Renan, resultando em uma dívida de R$ 360 mil com o banco.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, detalha que entre 2022 e 2023, documentos forjados atestavam falsamente um faturamento de R$ 4,6 milhões pela empresa de Jair Renan, configurando o crime de falsidade ideológica. Esses documentos foram usados para abrir uma conta bancária e adquirir três empréstimos, somando uma alegação de uso de documento falso. A defesa de Jair Renan alega que ele foi "vítima de um golpe", prometendo esclarecimentos durante o processo.
Além disso, o Ministério Público identificou tentativas de ocultação de bens e valores ilegais por meio de uma figura fictícia, contribuindo para a acusação de lavagem de dinheiro. As acusações refletem uma série de eventos que culminaram em uma investigação significativa, destacando a complexidade das alegações de fraudes financeiras e a subsequente resposta judicial. Enquanto as defesas dos acusados preparam suas contestações, a atenção se volta para o desenvolvimento do caso no sistema judiciário brasileiro.