Esse mercado vem ganhando força em todo o mundo, principalmente devido às iniciativas que têm contribuído para que as pessoas negras invistam em seu próprio negócio
Ao pararmos para pensar, faria sentido que o grupo de pessoas que representa a maior parte da população de um país tenha as melhores condições de vida e, faça parte dos melhores índices sociais e econômicos, não é mesmo? Mas essa não é a realidade do Brasil.
Apesar dos negros representarem mais da metade da população (56% segundo o IBGE), esse grupo possui alguns dos piores índices socioeconômicos do país. Existem vários motivos que justificam essa realidade, que vão desde um processo histórico escravocrata até a falta de iniciativas e políticas públicas de inclusão racial. Com isso, houve a necessidade de contornar as barreiras do mercado e elaborar a sua própria renda, resultando assim, no empreendedorismo negro.
Esse mercado vem ganhando força em todo o mundo, principalmente devido às iniciativas que têm contribuído para que as pessoas negras invistam em seu próprio negócio. Desse modo, as novas tendências têm como intuito abordar a especialização, saindo do comum para também atender as necessidades de mulheres, crianças e homens negros.
A diretora de Programas do Fundo Baobá, Fernanda Lopes, proprietária da Niketche, participou do quadro Empreende-se desta segunda-feira (31) e comentou detalhes sobre seus trabalhos e a importância do empreendedorismo negro.