Domingo, 19 de maio de 2024
Segurança

Grupo de Criciúma e Içara ajuda a resgatar Renato Gaúcho em meio a enchente no RS

Técnico do Grêmio estava hospedado em um hotel ilhado, na região central de Porto Alegre

Porto Alegre - RS, 07/05/2024 10h11 | Por: Paulo Monteiro | Fonte: Rádio Cidade em Dia
Foto: Reproução / Redes Sociais
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Um grupo de voluntários de Criciúma e Içara ajudou no resgate de Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. O fato aconteceu nesta segunda-feira (06), em um hotel de Porto Alegre onde o treinador estava hospedado.

O içarense Luis Francisco da Rosa Sabino, mais conhecido como Chicão, conta que um grupo de moradores da região partiu para o Rio Grande do Sul com jet skis para ajudar nos resgates das vítimas. Todos utilizavam camisetas do Criciúma, para se identificarem em meio a multidão e não se perderem um dos outros.

Chicão afirma que a ideia era auxiliar nos resgates de Eldorado, mas a ponte para a cidade havia caído - impossibilitando a passagem. Por conta disso, começaram a ajudar as pessoas que estavam nos arredores da região central de Porto Alegre, nos hotéis.

“Colocamos os jet skis na água e fomos para os hoteis. Tinham 80 pessoas no Novotel e 110 no Ibis. Começamos a puxar as canoas, cada uma com 10 ou 15 pessoas e fomos tirando. Quando tiramos todos do lado do Ibis, tinha um hotel que não sabíamos que tinha gente dentro, mas que começaram a pedir socorro. Eram cerca de 80 pessoas nesse hotel. Aí começamos a tirar os idosos, gestantes e tudo mais. Quando chegamos na hora dos jovens, tinha um jovem garoto chamado Renato Gaúcho”, relatou Chicão.

O Içarense afirma que Renato chegou quieto no barco. No entanto, um dos voluntários que estava ajudando no resgate era gremista e percebeu, imediatamente, que se tratava do treinador do Grêmio. 

“Ele disse: ‘não pode ser, é o professor! Como que você está, professor?’. Aí o Renato disse: ‘é, bem não está né. Bem era se eu estivesse na praia’. Aí os caras começaram a rir. O Renato entrou na canoa, foi muito simpático. Já tinha uma caminhonete esperando ele onde deixávamos as pessoas, ao lado do posto da PRF de Sarandi”, contou.
 

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Segundo Chicão, no hotel onde Renato Gaúcho estava hospedado, já não havia mais água potável há dois dias. A comida também já tinha acabado. A água não havia subido no primeiro andar, mas, ainda assim, deixava os hóspedes isolados.

O treinador do Grêmio, então, teria se tornado bem humorado do momento em que subiu na canoa até sair. Ele ainda tirou foto com diversas pessoas que estavam próximas no momento final do resgate.

“Na hora que eu fui bater foto com ele, ele disse: ‘essa é a única vez que tu vai me ver de colete aqui hein. Sou titular sempre, e titular não usa colete’”, afirmou.

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