Solidariedade e muita alegria não faltam na venda de cavaquinhos do Asilo São Vicente de Paulo de Criciúma. Desde essa terça-feira, dia 7, quando iniciou a ação, os voluntários não pararam de trabalhar. A todo minuto chega alguém para garantir o acompanhamento do café.

As vendas seguem até às 18 horas desta quarta-feira, dia 8, diretamente no Asilo. Cada pacote contém 10 cavaquinhos e custa R$ 10. Todo o valor arrecadado será revertido para ajudar nas despesas mensais da casa. O Asilo São Vicente de Paulo é uma entidade filantrópica.

Este já é o segundo ano consecutivo que o Asilo realiza a venda dos cavaquinhos. Na primeira edição, que ocorreu em 2023, as vendas foram positivas e, com isso, os organizadores da ação resolveram fazer a segunda edição. Neste ano, a expectativa é vender 30 mil cavaquinhos, meta que foi quase atingida nessa terça-feira.

“O asilo vive de doações. Então sempre falta alguma coisa, principalmente alimentos perecíveis. Ano passado foi pensado em fazer essa ação para arrecadar fundos para ajudar o Asilo. Então esse é o objetivo. Agora nós estruturamos ainda melhor para praticamente dobrar o volume que a gente tinha feito ano passado”, explica uma das voluntárias e organizadora da ação, Dulce Bock.

Na frente do Asilo foi instalada uma tenda, onde os voluntários realizam a venda dos cavaquinhos. O movimento é intenso no local, não param de chegar pessoas de toda a cidade interessados em comprar e, acima de tudo, ajudar a instituição. Como foi o caso da dona Maria Nadir Jeremias, que veio do bairro Pinheirinho só para comprar os cavaquinhos.

“Vim do bairro Pinheirinho só para comprar e também para ajudar. Eles têm tanto amor com as pessoas que estão aqui.Tenho um carinho muito, muito grande, por este local e resolvi ajudar”, frisa. 

São aproximadamente 200 voluntários que trabalham desde às 3 horas da madrugada até às 18 horas, nos dois dias. Cada colaborador tem uma função: preparar a massa, cortar, fritar, passar no açúcar, embalar e vender. Apesar de toda a correria e do calor, os trabalhadores fazem todas as atividades felizes.

“Sempre fui uma pessoa que gostei de trabalhar com pessoas, principalmente na área da saúde. Eu sou técnica de enfermagem, trabalhei 34 anos no hospital e sempre que eu tenho a possibilidade e condições de ajudar, eu sempre me disponho”, enaltece a voluntária Natália Miguel Batista, de 64 anos, responsável pelo começo de todo o processo da fabricação dos cavaquinhos: preparar a massa.

Veja fotos das vendas: