A emenda que prevê possibilidade de manutenção de custeio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é aceita com algumas mudanças no texto.
A medida provisória que solicitava a prorrogação da CDE de 2017 para 2035 foi acatada, com redução gradual até 2035 para as térmicas que, a partir de 2028 substituírem pelo menos 50% do carvão mineral por biomassa de reflorestamento ou de resíduos da agricultura. Em entrevista a Matheus Aguiar para o Jornal da Rádio Cidade nesta quarta-feira (6), o deputado federal e autor da emenda, Ricardo Guidi, fala sobre a aprovação. “Não é o ideal ainda, acho que a gente vai tentar construir, na Câmara dos Deputados e também junto ao governo, para que continue o uso da energia a carvão, porque existe toda uma cadeia produtiva, são milhares de empregos diretos ou indiretos e isso é muito importante para toda a região. Mas vejo como muito positivo o fato do relator ter acatado a emenda, mesmo que alterando parte do texto, porque vai abrir um debate nesse sentido para ser ver a importância da continuidade da atividade mineira de carvão” ressalta o deputado.