Florianópolis deixa a posição da cesta básica mais cara após queda no valor, mas ainda tem a terceira cesta básica mais cara entre as capitais do Brasil, consumindo 59,84% do salário mínimo líquido, revela pesquisa
O levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que Florianópolis deixou o topo do ranking da cesta básica mais cara do Brasil, caindo para a terceira posição após uma redução de 1,22% em abril. O custo do conjunto de alimentos básicos na capital catarinense ficou em R$ 781,53, atrás de São Paulo (R$ 822,24) e Rio de Janeiro (R$ 801,15). Na cidade, os gastos com a cesta básica representam 59,84% do salário mínimo líquido, exigindo cerca de 121 horas e 46 minutos de trabalho para sua aquisição.
O levantamento revelou ainda o ranking das capitais com as cestas básicas mais caras do Brasil:
1. São Paulo: R$ 822,24 (+1,18%)
2. Rio de Janeiro: R$ 801,15 (-1,37%)
3. Florianópolis: R$ 781,53 (-1,22%)
4. Porto Alegre: R$ 775,63 (-0,23%)
5. Campo Grande: R$ 732,75 (+0,37%)
6. Brasília: R$ 727,76 (-2,66%)
7. Vitória: R$ 726,82 (-0,35%)
8. Curitiba: R$ 726,64 (-0,2%)
9. Fortaleza: R$ 714,68 (+7,76%)
10. Belo Horizonte: R$ 712,70 (+0,03%)
O Dieese também estimou o salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas em abril, que deveria ser de R$ 6.912,69, ou 4,9 vezes o valor do salário mínimo atual reajustado para R$ 1.412.