Seis pessoas foram condenadas pelos crimes
A justiça condenou três homens e três mulheres por enganar pessoas em várias cidades, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Eles criavam sites falsos de leilão, fingindo ser do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A condenações englobam os crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Entre janeiro de 2022 e agosto de 2023, o grupo fez vítimas perderem R$ 18 milhões em Santa Catarina. Em Florianópolis, por exemplo, um homem comprou um carro por R$ 54,8 mil em um desses leilões falsos e nunca mais teve contato com quem vendeu o veículo. Depois que recebiam o dinheiro, eles espalhavam em várias contas bancárias para esconder de onde veio o valor, até chegar nos chefes do grupo.
Na sentença, eles receberam penas que somam 48 anos de prisão. Cada um vai passar oito anos na cadeia e pagar multa e indenizar as vítimas. Três deles vão continuar presos mesmo que recorram, dois estão desaparecidos desde que foram presos e uma pessoa responde em liberdade e pode recorrer da decisão.
Os bens que foram apreendidos, mas não tinham origem legal, vão ajudar a pagar pelo menos parte do que as vítimas perderam.
A polícia começou a investigar depois que receberam denúncias sobre esses sites falsos. Eles também usaram informações do governo federal para ajudar na investigação. Segundo eles, o prejuízo em todo o país pode chegar a R$ 58 milhões.
Os golpistas viviam em lugares luxuosos e tinham carros caros. O desembargador Sidney Eloy Dalabrida, que cuida da investigação, disse que o grupo continua trabalhando duro para evitar que mais pessoas sejam enganadas na internet.