Durante o mês de maio, a cor roxa se torna símbolo da conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais. O termo é utilizado para exemplificar duas patologias: A Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC). 

A gastroenterologista, Cintia Scherer, explica a diferença entre as enfermidades. “A doença de Crohn pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, da boca ao ânus, e apresenta inflamações mais profundas.  Enquanto a RCU acomete principalmente no reto.”, pontua a médica que ainda alerta para uma incidência diversificada para homens e mulheres. “A RC é pouco mais comum em homens e a Doença de Crohn tem uma leve tendência a acometer mais mulheres“, enfatiza.

O diagnóstico é feito com auxílio de exames de imagem e a especialista salienta que “Ambas as doenças costumam apresentar sintomas como dor abdominal, diarréia, fezes com muco e ou sangue. Além de sintomas mais gerais, como anemia, emagrecimento e fadiga”, reforça.

Em ambos os casos, a medicina ainda avança para encontrar uma cura, mas as doenças são crônicas e precisam que o paciente faça adaptações à sua rotina para conviver com as enfermidades. “Embora não se possa prevenir a doença, podemos evitar os fatores que aumentam o risco de desenvolvê-la. Recomenda-se evitar tabagismo, sedentarismo, uso indiscriminado de antibióticos ou anti-inflamatórios, o consumo de corantes, conservantes, gorduras e açúcares refinados e adotar medidas como priorizar uma alimentação saudável, rica em frutas cítricas e alimentos naturais, pode proteger da doença”, finaliza a médica