Rodoviária de Porto Alegre continua inundada
A recente enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, incluindo a capital Porto Alegre, trouxe consigo uma série de desafios logísticos, especialmente para empresas de transporte como Roteiros do Sul, responsável pela rodoviária de Criciúma. Marcelo Fernandes, gerente de operações da empresa conta que a questão da operação das linhas para Porto Alegre, nesse momento, tanto para a Serra Gaúcha, para Porto Alegre, não há ninguém operando de modo até Porto Alegre, até porque a rodoviária se encontra inundada.
“O que está acontecendo é que tem uma empresa chamada Eucatur, que está fazendo uma operação até Gravataí, ali no restaurante Rota 80, e aí é um ponto paliativo, que as pessoas podem comprar pela internet e fazer o embarque de Porto Alegre para Criciúma, ou também de Criciúma para Porto Alegre, vindo aqui na rodoviária de Criciúma, onde a gente está vendendo essas passagens", diz Fernandes.
O impacto financeiro da interrupção nas operações é significativo, considerando a importância de Porto Alegre como um destino-chave. A situação é desafiadora, exigindo soluções criativas e adaptações rápidas por parte das empresas de transporte e dos passageiros afetados. A solução emergencial envolveu a utilização de um ponto alternativo em Gravataí, onde a Eucatur operava temporariamente. Os passageiros puderam comprar suas passagens online e embarcar neste ponto intermediário. "Não temos previsão de retomada das linhas nesse momento, até porque ainda tem o nível das águas muito alto, segundo a informação do pessoal que está lá in loco", conta Fernandes.